Governo mais uma vez não apresenta proposta aos TAEs
Com um tom de ameaça e nenhuma resposta às reivindicações de reajuste feitas pelas
entidades, o governo iniciou mais uma reunião com o SINASEFE e a Fasubra para tratar da
carreira dos técnico-administrativos em educação das Instituições Federais de Ensino.
entidades, o governo iniciou mais uma reunião com o SINASEFE e a Fasubra para tratar da
carreira dos técnico-administrativos em educação das Instituições Federais de Ensino.
Logo de início, a secretária-adjunta, Marcela Tapajós, afirmou que as decisões das entidades
por construção das greves prejudica o ambiente negocial, declarando que “não é a greve, um
conflito que irá gerar uma resposta à categoria”. Ou seja, tentou responsabilizar os
trabalhadores pelo não andamento das negociações. Todavia, o governo mais uma vez não
apresentou resposta concreta em relação ao aumento do piso salarial da carreira, alegando
que "o tempo para o governo é diferente" do nosso. Afirmou ainda que o reajuste no piso,
apesar de ser nossa prioridade, não poderá ser concedido agora. Ficou bem claro que, dessa
forma, os técnico-administrativos terão seus salários congelados por mais um ano, sem contar
as perdas advindas com a Medida Provisória 568.
O SINASEFE destacou o fato de o governo ter ultrapassado todos os prazos firmados em
termos anteriores, nos quais havia o compromisso de que essas negociações seriam
resolvidas em dois meses. Abordou-se também o tema da desvalorização do servidor, com sua
consequente fragilização da educação e o grande número de pedidos de exoneração. Assim,
urge nas bases uma resposta do governo para os anseios da categoria, e isso se reflete nas
plenas e assembleias, retomando a greve em todo o País.
Por fim, o governo reconheceu a necessidade da reestruturação de carreira, da valorização e
motivação do servidor, mas novamente não apresentou proposta. Ao ser questionado sobre a
forma como atuariam diante da greve, o secretário de Relações de Trabalho foi categórico ao
dizer que "a greve é um direito constitucional" e que irá avaliar junto ao ministério a forma de
lidar com os sindicatos, não garantindo a negociação com as entidades em greve.
Fonte: Direção Nacional do SINASEFE (http://www.sinasefe.org.br)
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